Comissão de Direitos Humanos votará projetos de proteção à infância e adolescência, incluindo acesso de agentes a locais e segurança em piscinas.

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) está iniciando o ano de 2024 com a possibilidade de votar uma série de projetos focados na proteção à infância. Dentre os projetos em pauta, está o que assegura ao agente de proteção da infância e juventude o livre acesso a eventos, espetáculos, casas noturnas, bares, cinemas, teatros e estádios. Esse projeto, de autoria do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) e relatado pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), propõe alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069, de 1990).

Izalci Lucas destaca que a atuação do agente de proteção da infância e da juventude é essencial para a plena eficácia do sistema de garantias idealizado pelo ECA. Segundo ele, o Juízo da Infância e Juventude pode reprimir ameaças ou violações aos direitos de crianças e adolescentes com maior facilidade através da atuação desses agentes. Eduardo Girão, por sua vez, ressaltou a importância de garantir o acesso dos agentes a locais onde a violação dos direitos das crianças e adolescentes pode ocorrer.

Outro projeto pronto para ser votado é o que trata dos requisitos mínimos de segurança para a fabricação, construção, instalação e funcionamento de piscinas ou similares. O relator, senador Izalci, é favorável ao projeto, destacando que medidas sugeridas na proposição podem evitar a maioria das trágicas ocorrências envolvendo crianças e afogamentos.

Além disso, está na pauta o projeto que se refere ao Artigo 13 da Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças, que pretende qualificar a violência doméstica e familiar praticada contra a criança ou contra a mãe. Há também um projeto que veda o acesso de crianças e adolescentes a exibições artísticas consideradas inadequadas.

A CDH também poderá analisar duas sugestões populares. Uma delas pede a regulamentação do uso adulto e autocultivo da maconha, enquanto a outra sugere o fim do alistamento militar obrigatório.

Esses projetos e sugestões têm despertado debates e discussões na Comissão de Direitos Humanos, e a votação deles certamente terá um impacto significativo na proteção e amparo à infância e juventude no país. A decisão da Comissão nesse sentido será fundamental para definir as políticas direcionadas para o bem-estar e proteção das crianças e adolescentes.

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