Seu engajamento sindical foi ainda mais evidente com a atuação no APP-Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná) e na diretoria estadual da CUT (Central Única dos Trabalhadores). A sua dedicação à valorização dos profissionais da educação foi reconhecida, e sua amiga Maria Angélica Marochi a descreve como uma profissional e ser humano respeitável, reconhecida por colegas e alunos.
Além do seu legado sindical, a professora também é lembrada pelos familiares e amigos como alguém que valorizava muito as relações pessoais e o convívio familiar. Amante da comida rural, das festas juninas e da MPB, Élide era descrita como uma pessoa afetuosa e dedicada, que cuidou dos pais até a velhice e sempre esteve presente para quem precisasse.
Sua luta incansável por uma educação pública de qualidade e sua postura firme e disciplinada renderam-lhe admiração e respeito, mas também animosidades em seu caminho. Sua sobrinha, Karinna Bueno, relata a sua influência marcante na militância, apoiando governos e candidaturas contra o neoliberalismo, sempre firme em suas posições.
A professora Élide faleceu deixando um legado de coragem e disciplina, sendo descrita como uma “estrela guia” que quebrou barreiras para que as mulheres pudessem brilhar na vida, na educação e na política. Seu irmão, Joel Bueno, a descreve como “uma mulher à frente de sua geração”, resumindo a sua importância e impacto na sociedade.
A professora Élide Maria Bueno deixa sua marca no cenário sindical e educacional, sendo lembrada como um exemplo de determinação, luta e amor pela educação. Sua partida deixa saudades, mas seu legado continuará vivo na memória daqueles que foram impactados por sua incansável dedicação.