No total, a Prefeitura desembolsou R$ 1.391.040,00 por 252 mil garrafas de água mineral sem gás, com capacidade entre 500 ml e 520 ml. Estas foram distribuídas para agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), policiais militares, guardas da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e demais profissionais que trabalharam no evento carnavalesco.
Em resposta às críticas, a Secretaria Municipal das Subprefeituras justificou o alto valor, explicando que nele estão embutidos custos com logística e distribuição das garrafas, impostos e mão de obra. A pasta também ressaltou que houve uma pesquisa de mercado em outubro do ano passado, onde o valor unitário por garrafa foi de R$ 2,92. Além disso, em novembro, a gestão abriu licitação, porém, esta foi finalizada como “fracassada” devido à não aceitação dos preços pelas empresas participantes.
A empresa AMBP Promoções e Eventos foi a vencedora da licitação e realizou a distribuição das garrafas de água, além de fornecer 95,6 mil kits de lanches, que custaram quase R$ 2 milhões. O valor unitário para os lanches variou entre R$ 20,92 e R$ 23,01.
A sócia da empresa, Helena Mastroianni de Lemos Britto, defendeu o preço das garrafas de água, alegando que o valor de R$ 5,52 foi impactado pela inflação no período carnavalesco e pela complexidade logística e distribuição necessárias. Além disso, ela ressaltou que os ambulantes venderam a água por um valor similar durante o evento.
Diante da polêmica, a gestão de Ricardo Nunes tem sido pressionada a prestar esclarecimentos sobre os altos custos envolvidos na aquisição das garrafas de água mineral e kits de lanches, em meio a críticas sobre a transparência e eficiência da administração pública.