A investigação aponta que os presos utilizaram materiais de uma obra do pátio da penitenciária para realizar a fuga, mas ainda não há informações sobre a possível ajuda de agentes penitenciários ou outras pessoas no plano de fuga. No entanto, já está claro que houve falha na inspeção realizada na unidade prisional.
Diante da gravidade da situação, o ministro determinou o afastamento imediato da atual direção da penitenciária de Mossoró e escalou um interventor para assumir a gestão da unidade. A polícia federal foi acionada para periciar a cela dos fugitivos e investigar se houve auxílio interno na fuga. Além disso, o policial penal federal que assumirá o presídio já está na cidade, acompanhado do secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia.
A fuga dos detentos gerou uma repercussão negativa entre parlamentares, que cobram uma apuração imediata sobre o caso. O presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, o deputado Sanderson, manifestou sua preocupação nas redes sociais e defendeu que as causas da fuga sejam identificadas e solucionadas rapidamente.
Por outro lado, o ministro Lula, instruiu a Polícia Federal a registrar os nomes dos fugitivos no sistema da Interpol, tornando-os alvos também da comunidade policial internacional. Além disso, solicitou a revisão de todos os equipamentos e protocolos de segurança nas penitenciárias federais e acionou a direção-geral da PF para abertura de investigações e o deslocamento de uma equipe de peritos ao local.
Apesar do ocorrido, o sistema penitenciário federal é uma ferramenta importante de combate ao crime organizado no país, isolando as lideranças criminosas e os presos de alta periculosidade. As medidas tomadas pelo Ministério da Justiça visam garantir a segurança e recaptura dos foragidos, além de evitar que casos como este aconteçam novamente.
