Ministro da Justiça mobiliza 300 agentes para buscar detentos fugitivos da penitenciária federal de Mossoró

Nesta quinta-feira (15), o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, concedeu sua primeira entrevista coletiva à imprensa desde que assumiu o cargo. O motivo do pronunciamento foi a fuga de dois detentos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Lewandowski informou que 300 agentes foram mobilizados para procurar os fugitivos, identificados como Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, chamado de Deisinho, que têm ligação com o Comando Vermelho.

Além dos agentes, três helicópteros e drones estão sendo utilizados nas operações de busca, que abrangem um perímetro de aproximadamente 15 km, desde o presídio até o centro da cidade. Este é o primeiro incidente registrado no sistema penitenciário federal desde sua implantação em 2006, o que marca a primeira crise enfrentada por Lewandowski em seus 13 dias no comando do ministério.

Em relação à segurança na penitenciária federal de Mossoró, o secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, ressaltou que, se os protocolos de segurança tivessem sido seguidos rigorosamente, as fugas não teriam acontecido. Como medida de precaução, o ministro suspendeu banhos de sol, visitas sociais e de advogados nos presídios federais nos dias 15 e 16 de fevereiro, além de suspender atividades de assistência educacional, laboral e religiosa, mantendo apenas atendimentos emergenciais de saúde.

A fuga dos detentos representa um desafio para a gestão de Lewandowski, que está enfrentando a situação com firmeza e mobilizando recursos para localizar os fugitivos. A preocupação com a segurança das unidades penitenciárias federais é evidente, e as medidas de suspensão de atividades visam evitar novos incidentes enquanto as investigações estão em andamento.

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