Os fugitivos, identificados como Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34, chamado de Deisinho, são suspeitos de terem usado materiais de uma obra do pátio da penitenciária como instrumentos na fuga. A fuga levantou suspeitas sobre a possível ajuda de agentes penitenciários ou outras pessoas externas, mas as investigações ainda estão em andamento.
Diante do ocorrido, o ministro Lewandowski determinou o afastamento imediato da atual direção da penitenciária em Mossoró e escalou um interventor para comandar a gestão da unidade. O policial penal federal designado para assumir o presídio já está na cidade, por questões de segurança, seu nome não foi divulgado. Ele embarcou para o local com o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia.
A fuga dos detentos e a subsequente suspensão de atividades nos presídios federais ressaltam a preocupação com a segurança e a eficiência do sistema carcerário no país. O episódio também levanta questões sobre a necessidade de reformas e medidas de prevenção para evitar fugas e garantir a ordem e segurança dentro das penitenciárias.
Espera-se que as investigações sobre a fuga dos detentos em Mossoró tragam esclarecimentos sobre as possíveis falhas e irregularidades que possibilitaram a fuga, bem como identifiquem responsabilidades e contribuam para a implementação de medidas preventivas para evitar que casos semelhantes voltem a ocorrer no futuro. A segurança e a eficiência do sistema carcerário são questões de extrema importância para a sociedade, e é fundamental que as autoridades competentes atuem de forma eficaz para garantir a ordem e a legalidade dentro das instituições prisionais.