Apenas as seis primeiras colocadas voltam a desfilar no sábado, com ingressos já esgotados para o sambódromo da Marquês de Sapucaí. Entre as escolas vencedoras deste ano está a Unidos do Viradouro, que conquistou seu terceiro título de campeã.
Em um texto de despedida, Guilherme Estevão pediu desculpas aos mangueirenses e afirmou estar desolado por não ter conseguido evitar as dificuldades enfrentadas pela escola. Ele agradeceu a todos os segmentos da agremiação, incluindo a presidente, Guanayra Firmino. Estevão e Annik estavam na Mangueira desde 2022.
Além dos dois carnavalescos, Sthefanye Paz também deixa a Mangueira após o resultado da apuração. Doutoranda em antropologia, ela foi a pesquisadora responsável pelo desenvolvimento dos enredos nos últimos dois anos. Sthefanye começou na escola como voluntária e passou por vários setores antes de se dedicar à pesquisa dos enredos.
A cantora Alcione, homenageada pela Mangueira, comemora cinco décadas de carreira aos 76 anos. Ela foi homenageada com o enredo “A negra voz do amanhã” e contou com a presença de familiares e amigos no desfile, incluindo a cantora Maria Bethânia. A diva baiana afirmou que não poderia deixar de homenagear sua amiga Alcione.
A saída dos carnavalescos e da pesquisadora da Mangueira representa uma mudança significativa para a escola, que agora terá que se reestruturar para os próximos desfiles. As expectativas para o próximo ano são altas, e a comunidade mangueirense espera que a agremiação volte a brilhar no carnaval do Rio de Janeiro. O futuro da escola permanece incerto, mas a tradição de homenagear grandes artistas continuará sendo uma parte marcante da história da Mangueira.