Prates destacou que a parceria com os árabes tem como objetivo recuperar a operação da Landulpho Alves pela Petrobras, ao mesmo tempo em que há a decisão de ampliar e aprimorar conjuntamente o empreendimento de biocombustíveis do grupo estrangeiro no Brasil. Detalhes e andamentos atuais serão mantidos sob confidencialidade até a finalização do processo.
Nesta terça-feira, Prates se reuniu em Abu Dhabi com Waleed Al Mokarrab Al Muhairi, Deputy Group Chief Executive Officer de Mubadala Investment Company e presidente do Conselho da Mubadala Capital, com quem mantém conversas desde o início do ano passado sobre os investimentos do fundo no Brasil. Os dois discutiram sobre os cenários do setor de petróleo e gás e os efeitos da transição energética, além dos ritmos e impactos em empresas estatais tradicionalmente operadoras de hidrocarbonetos.
Essas negociações fazem parte do plano de parcerias estratégicas da Petrobras com empresas congêneres, seguindo a orientação governamental de aproximação com países complementares em sinergia com o Brasil. Prates declarou: “Estamos conseguindo conduzir diálogos francos e diretos e montar empreendimentos muito promissores para a Petrobras e para o Brasil. O ano será de grandes novas conquistas.”
A proposta de parceria foi apresentada em dezembro do ano passado, com o objetivo de fortalecer o ambiente de negócios no setor e aumentar o fornecimento de combustíveis de matriz renovável no Brasil. A iniciativa inclui investimentos no refino tradicional, bem como o desenvolvimento de uma biorrefinaria no estado da Bahia. A Petrobras avaliará a aquisição de participação acionária nessas operações.
As discussões em andamento visam estabelecer uma potencial parceria estratégica para o desenvolvimento do downstream (refino de petróleo bruto, processamento e comercialização) no Brasil, em continuidade ao memorando de entendimentos divulgado em 4 de setembro de 2023.