A Defesa Civil de Macapá relatou que, de segunda para terça-feira, mais de 100 milímetros de chuva caíram em apenas 12 horas. Além disso, a altura da maré, que chegou a 3,5 metros, contribuiu para agravar os alagamentos. A combinação desses fatores levou a prefeitura e o governo estadual a agirem rapidamente.
O governador do Amapá, Clécio Luís, assinou um decreto na noite de segunda-feira (12), também estabelecendo situação de emergência, com a validade de 180 dias. A medida foi uma resposta à recomendação da Defesa Civil Estadual, devido à erosão e queda de casas na orla do Aturiá, no bairro Araxá. Até 16 casas correm risco iminente de desabar.
Essa situação afeta particularmente pessoas em situação de alta vulnerabilidade social e econômica. O governo do estado informou que as famílias atingidas terão acesso a programas de habitação, aluguel social, kits de alimentos e higiene, entre outras ações de assistência emergencial.
Além disso, tanto a prefeitura quanto o governo estadual disponibilizaram pontos de acolhimento para as famílias mais afetadas, oferecendo comida, kits de dormitório, kit de higiene pessoal, colchões, fraldas descartáveis para os bebês, entre outros itens. Também estão sendo oferecidos serviços de saúde e de cadastro em programas sociais.
Para lidar com a situação, o governador também enfatizou o apoio à população do município de Santana, também atingida pelas fortes chuvas. O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o governador Clécio Luís estiveram no local para avaliar os estragos causados pelos alagamentos.
Essa situação de emergência é um momento crítico para a região, e são necessários esforços conjuntos do governo e da população para lidar com as consequências das chuvas torrenciais que têm afetado Macapá e seus arredores.