Atualmente, o Juventus disputa a série A-2 do Campeonato Paulista e ocupa o nono lugar. A meta dos dirigentes do clube é fazer o Juventus voltar a ser uma equipe competitiva e alcançar a série A-1 em 2025. Para isso, o presidente do clube, Tadeu Deradeli, busca transformá-lo em uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF), um modelo instituído desde 2021 e adotado por outros clubes como Botafogo, Vasco e Cruzeiro.
A receita mensal do Juventus gira em torno de R$ 900 mil, enquanto as despesas alcançam R$ 1,1 milhão. A folha de pagamento dos jogadores é de R$ 350 mil, uma das mais baixas do futebol paulista. Diante dessa situação financeira delicada, o clube é obrigado a fazer parcerias e locações para sobreviver.
O próximo dia 19 marca uma reunião do Conselho Deliberativo para decidir a transformação do Juventus em uma SAF. Caso a proposta seja aprovada, os conselheiros terão que avaliar potenciais investidores. Segundo Deradeli, a parceria é necessária para viabilizar contratações e melhorias na estrutura do clube. A falta de patrocínio também é um desafio, sendo que a área social é a responsável por bancar a equipe principal.
Apesar das dificuldades financeiras, o Juventus conta com uma torcida fiel e aguerrida, que comparece aos jogos para apoiar a equipe. A proximidade do estádio com a Mooca e a tradição do clube geram paixões que se mantêm vivas mesmo depois de 100 anos de história. O Moleque Travesso é um símbolo enraizado na cultura do futebol paulista e continua a emocionar os torcedores, mesmo distante de grandes conquistas. Com sua trajetória centenária, o Juventus é um exemplo vivo da paixão e da persistência no futebol brasileiro.