Segundo a PF, um dos quatro mandantes do crime ainda está foragido, enquanto os cinco executores já foram presos. A data do crime, 28 de janeiro, foi estabelecida como o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo em homenagem aos quatro servidores da fiscalização do trabalho que foram assassinados durante a emboscada em Minas Gerais, onde investigavam casos de exploração de trabalhadores na região.
No ano de 2022, Antério Mânica, ex-prefeito de Unaí, foi condenado a 64 anos de prisão por sua participação como um dos mandantes da chacina. A PF informou que o indivíduo detido nesta terça-feira havia sido condenado a 96 anos de prisão, mas conseguiu redução da pena devido a um acordo de delação premiada.
Durante seu julgamento em 2015, ele admitiu sua participação no crime, o que contribuiu para a redução da sentença. A polícia não divulgou mais detalhes sobre a operação que resultou na prisão do condenado, mas ressaltou a importância do trabalho contínuo para capturar os envolvidos na tragédia que marcou a cidade de Unaí.
A chacina contra os auditores fiscais permaneceu impune por muitos anos, mas as prisões e condenações dos envolvidos representam um avanço na busca por justiça. O trabalho das autoridades, incluindo a Polícia Federal, tem sido fundamental para garantir que casos como esse não caiam no esquecimento e que os responsáveis sejam responsabilizados pela violência cometida.
O desenrolar deste caso deve continuar a ser acompanhado de perto, principalmente no que diz respeito à captura do mandante ainda foragido. A Polícia Federal segue trabalhando para levar todos os envolvidos na chacina de Unaí à justiça, mantendo a sociedade informada sobre os desdobramentos dessa investigação.