A disputa foi acirrada desde o início da apuração, com a Mocidade Alegre garantindo o primeiro lugar com os mesmos 270 pontos que a Dragões da Real, que acabou ficando em segundo lugar nos critérios de desempate. Em terceiro lugar ficou a Acadêmicos do Tatuapé, com 269,8 pontos.
A Independente Tricolor se apresentou no primeiro dia de desfile com o enredo “Agojie, a lâmina da liberdade!” e enfrentou dificuldades para se apresentar dentro do tempo estipulado pelo regulamento, terminando o desfile faltando apenas 45 segundos para que o tempo fosse finalizado. O diretor de harmonia da escola, Sérgio Luís Máximo, afirmou à Folha que a escola se dedicou e “estudou muito” para a apresentação, mas mesmo com o planejamento, não conseguiu permanecer na elite do carnaval paulistano, onde havia chegado em 2023.
Já a Tom Maior apresentou o enredo “Aysú: uma história de amor” na madrugada de domingo (11), no segundo dia de desfile, comemorando seus 50 anos e escolhendo homenagear os povos indígenas. A intérprete da escola, Dida Matos, destacou a mensagem de amor que a escola quis transmitir na avenida.
Com o resultado, a Mocidade Alegre se consagra como bicampeã do Carnaval de São Paulo, enquanto a Tom Maior e a Independente Tricolor enfrentarão o desafio de retornar ao Grupo Especial no próximo ano. O desfile deste ano foi marcado por disputas acirradas, demonstrando a paixão e o comprometimento das escolas de samba em proporcionar um espetáculo de qualidade para o público.