Segundo a Polícia Civil de Goiás, até o momento foram identificadas sete vítimas, que tiveram um prejuízo superior a R$ 4,7 milhões. A instituição acredita que os fraudadores possam ter feito inúmeras outras vítimas em todo o país.
Os criminosos prometiam liberar empréstimos milionários a produtores rurais e empresários, com condições especiais, em troca de uma comissão. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) era a instituição mais utilizada para a prática do crime.
Os detidos foram identificados como Gilberto Rodrigues de Oliveira, 54, e Girlandio Pereira Chaves, 49, enquanto um terceiro envolvido, Luciano Oliveira Gomes, 49, está foragido. A investigação revelou que os crimes já eram praticados desde 2004, e a dupla foi detida por suspeita de estelionato e associação criminosa.
A investigação teve início em dezembro, quando uma procuradora aposentada do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins teve um prejuízo de R$ 1 milhão ao pedir um empréstimo de R$ 15 milhões. Os criminosos deram a ela uma bolsa cheia de dólares falsos como garantia e fugiram com o dinheiro.
Gilberto Rodrigues de Oliveira foi preso portando mais de R$ 39 mil em espécie. Ambos os detidos possuem antecedentes criminais variados, e Pereira tinha um mandado de prisão em aberto da Justiça do Espírito Santo desde 2016.
Além disso, a polícia informa que os suspeitos são procurados desde junho do ano passado por fraudes que chegam a R$ 3,2 milhões no Distrito Federal. Fotos e nomes dos suspeitos estão sendo divulgados para que eventuais vítimas possam procurar a corporação e efetuar denúncias. A Polícia Civil de Goiás trabalha para identificar e ajudar todas as vítimas desse sofisticado esquema de golpes.