De acordo com informações do governo estadual e de um integrante da gestão Tarcísio de Freitas, o novo espaço abrigará as secretarias de estado, autarquias e empresas públicas, além de um gabinete para despachos do governador. Internamente, a administração considera o plano como uma economia de espaço e tempo de deslocamento. Atualmente, boa parte dos secretários precisa atravessar a cidade para ir da sede das secretarias estaduais ao palácio para encontrar o governador.
A possibilidade de minimizar o deslocamento dos secretários fez com que a administração visse o projeto como uma forma de economia e eficiência. Atualmente, a administração estadual está espalhada em 56 imóveis, totalizando 807 mil metros quadrados, enquanto o plano prevê concentrar o governo em um complexo de 320 mil metros quadrados de área construída.
O choque urbanístico almejado pelo governo dependerá de um estudo de viabilidade encomendado à Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e que ficará pronto em seis meses. Caso a ideia seja considerada viável, cerca de R$500 milhões serão pagos em desapropriações de imóveis nas cercanias.
Além disso, a gestão estadual planeja realizar um concurso para escritórios de arquitetura proporem o projeto de construção do complexo. A previsão é que 27 órgãos sejam transferidos para o centro, com a expectativa de ganho de eficiência e economia, aproximando os servidores e ampliando a integração entre os diversos órgãos do Governo.
A expectativa é de que mais detalhes do estudo sejam anunciados até o fim do mês, com a intenção de transformar a região central em um grande complexo da gestão estadual. O plano também se baseia na analogia com o governo federal, que mantém a residência oficial e a sede do governo em locais separados, como ocorre com os palácios do Alvorada e do Planalto em Brasília. Com isso, o governo acredita que a mudança trará ganhos significativos para a administração estadual.