A atitude do cantor gerou indignação e resultou em uma notificação por parte do Ministério Público, que exigiu que ele explique sua fala em um prazo de 24 horas. Diante da repercussão negativa, Oh Polêmico emitiu um pedido de desculpas, negando ser homofóbico e alegando que utilizou uma gíria comum nas comunidades para chamar a atenção para brigas que supostamente estariam ocorrendo durante o percurso do trio elétrico. Ele também assegurou que ninguém estava se beijando no momento em que fez sua declaração controversa.
Além disso, o cantor declarou seu apoio à comunidade LGBTQIA+ e postou as cores da bandeira gay em suas redes sociais após a polêmica. Vale ressaltar que o Supremo Tribunal Federal (STF) enquadrou a homofobia e a transfobia na lei dos crimes de racismo em 2019, o que torna condutas discriminatórias com base na orientação sexual ou identidade de gênero passíveis de punição perante a lei.
O episódio protagonizado por Oh Polêmico levanta questões importantes sobre o papel dos artistas e figuras públicas na promoção do respeito e da igualdade, especialmente em eventos de grande visibilidade como o Carnaval. A notificação do Ministério Público e a repercussão negativa da fala do cantor também demonstram a importância e a sensibilidade do tema da diversidade e respeito nas manifestações culturais e festivas.
Dessa forma, o caso suscitado pela fala de Oh Polêmico no Carnaval de Salvador serve como um lembrete sobre a necessidade de combater atitudes discriminatórias e promover um ambiente de respeito e aceitação para todos, independente de orientação sexual ou identidade de gênero. A atuação do Ministério Público e a reação do público evidenciam a relevância da conscientização e da responsabilidade dos indivíduos, inclusive das personalidades públicas, em relação a tais questões.