Na opinião de Hernández de Cos, as projeções serão fundamentais para avaliar se o BCE pode estar suficientemente confiante de que a meta de médio prazo de 2% de inflação será alcançada, levando em conta os riscos relacionados, e para definir a trajetória da taxa de juros que seja compatível com o cumprimento dessa meta simétrica.
Além disso, o dirigente afirmou que o processo de desinflação na zona do euro está “bem avançado” e deve ter continuidade nos próximos trimestres. Em janeiro, a taxa anual de inflação ao consumidor do bloco ficou em 2,8%, de acordo com dados preliminares, superando a meta estabelecida pelo BCE, que é de 2%.
A entrevista também ressaltou a importância de levar em consideração as projeções econômicas em meio às incertezas geradas pela pandemia de covid-19 e seus impactos na economia global. O BCE tem buscado adotar medidas para garantir a estabilidade econômica e financeira na região, em meio a um cenário desafiador.
Portanto, a entrevista de Pablo Hernández de Cos traz insights importantes sobre a condução da política econômica pelo BCE e as considerações que estão sendo avaliadas para a definição de futuras ações em relação à política de juros e inflação na zona do euro. A divulgação das novas projeções em março será aguardada com expectativa pelos agentes econômicos e pelo mercado financeiro, que buscam orientações para suas estratégias e investimentos.