No Rio de Janeiro, no bloco Terreirada Cearense, a produtora Izabel Campello e o administrador Michel Diogo optaram por utilizar roupas que já tinham em casa, evitando o incômodo de se fantasiar. Para o Carnaval de rua em Recife, a empresária Taciana Mahinc também não teve tempo para se planejar, mas não deixou de participar das festividades. Ela destacou que, mesmo sem fantasia, conseguiu curtir o Galo da Madrugada com adereços de cabeça e uma sombrinha de frevo.
No Galo da Madrugada, em Recife, o soldador Clayton Eduardo, frequentador assíduo do evento, nunca se fantasiou, mas atendeu ao pedido da esposa e descoloriu o cabelo no estilo “neve”. Já em São Paulo, no megabloco Agrada Gregos, a maioria das pessoas optou por aproveitar a folia sem fantasias temáticas, usando apenas adereços brilhantes e glitter, enquanto uma exceção foi o engenheiro civil Lucas Anselmo, que se vestiu de Valentina Caran, uma figura conhecida na cidade pela publicidade imobiliária, recebendo elogios e pedidos de foto pelo seu visual.
Em resumo, o conforto parece ter ditado as escolhas dos foliões neste Carnaval, priorizando a praticidade em detrimento das fantasias e dos figurinos mais elaborados. A comodidade e a leveza se tornaram as palavras de ordem, refletindo uma mudança de comportamento dos foliões em busca de aproveitar a festa da melhor maneira possível.