Além do calor intenso, problemas de segurança também foram relatados. A Polícia Militar tentou direcionar o fluxo de pessoas no local, mas acabou deixando o local em alguns momentos, o que contribuiu para a dispersão do público pelas margens do lago do parque. Parte do tapume metálico que delimitava o percurso dos blocos acabou caindo, o que gerou ainda mais tumulto e confusão.
Foliões também relataram o forte calor como motivo para se afastarem do bloco. Muitos desistiram de acompanhar o trio de Pabllo Vittar devido à sonora e ao intenso calor que transformou o evento em um “forno”.
A gestão do prefeito Ricardo Nunes ainda não se pronunciou sobre o encerramento antecipado do bloco. No entanto, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, até as 15h do sábado, 97 pessoas foram atendidas nos postos médicos dos chamados megablocos em toda a cidade, devido a problemas decorrentes da intensa movimentação e do calor.
Esses atendimentos foram feitos em 20 postos médicos, espalhados em bairros de todas as regiões da cidade. A situação exigiu um grande esforço das equipes de saúde para atender a demanda, refletindo o desafio logístico e de segurança que é organizar um evento de grande porte como o Carnaval de São Paulo.
Portanto, o bloco de Pabllo Vittar não só trouxe animação e alegria para os foliões, mas também destacou desafios importantes em termos de segurança, logística e infraestrutura para garantir o bem-estar e a diversão de todos durante o Carnaval de São Paulo.