A Camisa Verde e Branco começou a noite exaltando a cultura africana, com um enredo que saudava as raízes e reafirmava o território negro. A agremiação trouxe homenagens ao orixá Oxóssi e ao ex-atacante Adriano, conhecido como o Imperador. Este último subiu em um carro alegórico com uma coroa de esmeralda verdadeira, simbolizando vitória e resistência negra.
A segunda escola a se apresentar foi a Barroca Zona Sul, que celebrou os 50 anos de existência com o enredo “Nós nascemos e crescemos no meio de gente bamba. Por isso que nós somos a Faculdade do Samba.” A agremiação encantou o público com a elaboração das alegorias e o destaque foi o abre-alas com uma estrutura giratória.
Em seguida, a Dragões da Real levou para o Anhembi uma homenagem às rainhas e aos reis da África, mostrando uma parte da história do continente que é pouco lembrada pelos brasileiros. Procurando conquistar o título inédito, a escola apostou no luxo para representar um continente rico e com muita cultura.
A Independente Tricolor exaltou a força da mulher preta, representada pelas guerreiras Agojie, que formaram o único exército feminino da história. A escola teve como destaque a inclusão do atabaque, instrumento de percussão africano, na bateria, animando o público com suas paradinhas.
A Acadêmicos do Tatuapé trouxe a história da Mata de São João, cidade da região metropolitana de Salvador, e teve como destaque a princesa de bateria, Talita Guastelli, uma bailarina que atravessou a avenida na ponta dos pés.
A noite também foi marcada pelo desfile da Mancha Verde, que exaltou o plantio e o homem do campo, e da Rosas de Ouro, que homenageou o Parque Ibirapuera, o mais famoso da capital paulista.
A segunda e última noite de desfiles do Grupo Especial ocorre neste sábado e madrugada de domingo, trazendo a volta da Vai-Vai à elite, a Gaviões da Fiel e a atual campeã, Mocidade Alegre. Esta noite promete mais emoções e homenagens, mantendo o clima de festa e celebração do Carnaval de São Paulo.
