De acordo com Panetta, as condições macroeconômicas atuais indicam que o processo de desinflação está em estágio avançado e o progresso em direção à meta de 2,0% “continua a ser rápido”. Ele também apontou que, contrariamente às previsões anteriores, os principais riscos altistas para a inflação têm se mostrado “infundados”.
O dirigente do BCE enfatizou que as preocupações em relação a um núcleo de inflação persistentemente elevado não se concretizaram e que também não houve desancoragem para cima nas expectativas de inflação. Segundo Panetta, a inflação está caindo na mesma proporção ou até mais rápido do que aumentou, contrariando previsões anteriores.
Além disso, Panetta destacou que a transmissão dos efeitos do aperto monetário sobre a atividade econômica tem sido mais forte do que experiências anteriores e do que as previsões iniciais da autoridade monetária europeia. Ele também acrescentou que os aumentos das taxas de juro e a redução na oferta de liquidez irão continuar a afetar a economia ao longo do primeiro semestre de 2024.
Essas declarações de Panetta vêm em meio a um momento de expectativa em relação à política monetária na Europa, com muitos observadores atentos a possíveis mudanças nas abordagens adotadas pelo BCE. A economia europeia tem enfrentado desafios significativos nos últimos anos e as decisões do BCE têm sido cruciais para tentar manter a estabilidade e estimular o crescimento.
Assim, as palavras de Panetta ganham destaque no contexto atual, pois indicam uma possível mudança de rumo na política monetária do BCE, com potenciais impactos na economia europeia e global. É importante acompanhar de perto os desdobramentos dessa situação e suas possíveis repercussões nos mercados financeiros e na vida cotidiana dos cidadãos europeus.