Na última quarta-feira, um turista de Cotia, região metropolitana de São Paulo, desapareceu após entrar no mar usando uma pranchinha de isopor, na praia da Guilhermina, em Praia Grande, litoral paulista. Hugo Alves Santiago, 27 anos, estava com um primo de 16 anos quando começou a se afogar, segundo informações do GBMar (Grupamento de Bombeiros Marítimos).
De acordo com relatos da mãe de Santiago, ela viu quando o filho iniciou o afogamento e acionou os bombeiros, indicando o local para a equipe de resgate. O primo do turista relatou que em determinado momento, Santiago se soltou da pranchinha e começou a se afogar, enquanto o adolescente conseguiu sair e procurar ajuda.
Desde a quarta-feira, os bombeiros têm realizado buscas diárias na região, porém, o turista ainda não foi encontrado. Até sexta-feira, 27 pessoas morreram vítimas de afogamento nas praias do litoral paulista, com outras 1.103 tendo sido salvas, conforme dados do GBMar. No ano passado, 82 pessoas morreram por afogamento nas praias da região, com 3.926 salvas.
As ocorrências de afogamento em praias como Guarujá, Santos, São Vicente, Bertioga, Praia Grande, Mongaguá, Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba, Itanhaém, Peruíbe e Ilha Comprida são preocupantes. Por isso, é importante respeitar a sinalização, procurar o salva-vidas local, reconhecer a profundidade do local, evitar nadar próximo a embarcações e utilizar coletes salva-vidas em atividades esportivas na água, como stand-up paddle e canoagem.
As dicas para evitar afogamentos incluem ainda a atenção redobrada com crianças, o uso de equipamentos de proteção em piscinas e a presença de objetos flutuantes por perto. A conscientização sobre os perigos da água e a adoção de medidas preventivas podem salvar vidas e evitar tragédias como a do desaparecimento do turista de Cotia.
