A Secretaria de Saúde informou que, até o momento, foram registrados 76 mil casos prováveis e 42 mil casos confirmados de dengue somente no Estado de São Paulo no ano atual. Além disso, o Ministério da Saúde atualizou seu painel de monitoramento da doença, mostrando um total de 62 óbitos nas cinco primeiras semanas do ano e mais de 408 mil casos prováveis. Este número é quatro vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior, quando foram notificadas 93 mil infecções pela doença. O ministério também informou que há 279 mortes em investigação.
A secretária de Vigilância em Saúde do ministério, Ethel Maciel, alertou que o número de casos registrados em 2024 pode ultrapassar os 4 milhões, o que seria um recorde histórico. Com a ausência de uma vacina para todos, a prevenção da doença ainda depende de evitar a proliferação do mosquito transmissor e a sua picada. Algumas medidas de prevenção incluem desobstruir calhas, lajes e ralos, vedar reservatórios e caixas de água, utilizar repelentes, especialmente nos horários de maior circulação do Aedes aegypti, usar roupas de manga longa e sapatos fechados em áreas de transmissão, e instalar telas nas janelas.
A gravidade do aumento dos casos de dengue e das mortes associadas à doença evidencia a urgência de medidas efetivas de prevenção e controle para combater esta situação alarmante. A conscientização da população sobre a importância de adotar essas medidas preventivas é crucial para evitar um agravamento ainda maior da situação. As autoridades de saúde devem redobrar seus esforços para atuar na prevenção e no controle da dengue, buscando minimizar os impactos dessa doença e proteger a saúde da população.