Uma ação da Polícia Civil na zona leste da capital paulista resultou na prisão de uma mulher de 37 anos, que atuaria como uma importante célula na lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). No apartamento em que ela estava, foi apreendido cerca de R$ 1 milhão e US$ 50 mil. Segundo a polícia, a mulher presa seria ex-companheira de um integrante do PCC morto durante um ataque na zona leste da capital paulista. A investigação começou em junho do ano passado, em Praia Grande. “Com as informações obtidas pelos investigadores foi possível detectar a movimentação financeira. Hoje, solicitamos três mandados de busca que foram cumpridos em Bertioga e na capital paulista”, disse o delegado-geral Artur Dian. Ainda conforme a apuração, os indícios apontam que a mulher era responsável por lavar grande parte do dinheiro da facção criminosa na Baixada Santista. A SSP está empenhada em identificar e prender o suspeito do atentado contra o soldado Cosmo, e espera contar com a colaboração da população através do telefone 181. A segurança na Baixada Santista é uma preocupação constante das autoridades, e a recompensa oferecida é uma mostra do empenho no combate à violência na região. A prisão da mulher ligada ao PCC também demonstra a eficiência das forças policiais no combate ao crime organizado.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo divulgou na tarde desta quinta-feira (8) o retrato do homem suspeito de ter atirado no rosto do soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo, 35, durante um patrulhamento em uma favela de palafitas em Santos, na Baixada Santista, na sexta-feira (2). Além da fotografia, a pasta chefiada pelo secretário Guilherme Derrite durante a gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à prisão de Kaique Coutinho do Nascimento, 21, conhecido pelo apelido Chip, que está foragido após ter tido a prisão temporária expedida pela Justiça. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 181. O anúncio da recompensa foi feito em um batalhão da Polícia Militar em Santos, que passou a abrigar a cúpula da Secretaria da Segurança Pública devido à onda de violência na Baixada Santista. Em menos de uma semana, dois policiais militares foram mortos em serviço: Cosmo e cabo José Silveira dos Santos, do Baep (Batalhão de Operações Especiais), morto na quarta-feira (7) durante ação em um condomínio de prédios na rua João Carlos de Azevedo. Um segundo policial foi baleado e socorrido. Na mesma ocorrência, um suspeito foi baleado e um outro morreu após supostamente cair do 4º andar de um edifício.