Operação Verão: dois mortos e um preso na Baixada Santista em ações de combate à criminalidade e prisão de suspeitos de mortes de policiais

Duas mortes e uma prisão marcaram a ação policial durante a Operação Verão do Governo de São Paulo, na Baixada Santista, entre quarta-feira (7) e quinta-feira (8). As operações têm como objetivo principal o combate à criminalidade e a identificação e prisão de suspeitos envolvidos em crimes contra policiais.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), um homem de 20 anos morreu e outro, de 24, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo na noite de quarta-feira, na Avenida Osvaldo Toschio, em São Vicente. Durante a ação policial, um dos homens apontou uma arma para os policiais, que revidaram e atiraram, resultando na morte do suspeito. No mesmo local, outro indivíduo armado desobedeceu a ordem de se entregar, apontando uma arma para os policiais e também foi baleado.

A Prefeitura de São Vicente informou que o homem de 20 anos foi levado ao Pronto Socorro Central, mas chegou à unidade já sem vida. Já o outro suspeito, de 24 anos, foi encaminhado ao Hospital do Vicentino para receber atendimento médico. Durante a operação, as armas dos suspeitos e dos policiais foram apreendidas, e um fuzil também foi encontrado no imóvel.

Em outra ocorrência, na madrugada de quinta-feira, um homem ainda não identificado atirou contra policiais militares na Avenida Ferroviária, na Vila dos Pescadores, em Cubatão. A SSP informou que as armas utilizadas foram apreendidas, e porções de entorpecentes também foram encontradas no edifício onde o suspeito estava.

Todas as ocorrências de morte decorrente de intervenção policial na Baixada Santista estão sendo investigadas pela 3ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos e acompanhadas pela Polícia Militar, sendo posteriormente encaminhadas para análise do Ministério Público e do Poder Judiciário.

Além dessas ocorrências, um cabo e um sargento foram atingidos por disparos durante uma operação em Santos, resultando na morte do cabo. O Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou em um vídeo publicado nas redes sociais que os criminosos responsáveis pela morte do cabo pertencem à maior organização criminosa do país.

Segundo o secretário, os autores do crime foram condenados por tráfico e por atirarem contra policiais civis em 2019, e haviam sido beneficiados com saída temporária da prisão, não retornando ao presídio posteriormente. Ele classificou como “inadmissível” a concessão de saída temporária para criminosos de alta periculosidade.

A operação policial na Baixada Santista continua ativa, com o intuito de reprimir a criminalidade e garantir a segurança da população.

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