Tati Bernardi compartilhou que, ao longo da sua carreira, nunca teve um namorado verdadeiramente feliz ao seu lado quando lançava um livro, filme ou peça de teatro. Segundo ela, os rapazes pareciam entediados ou desinteressados quando ela era o centro das atenções em eventos sociais.
A autora ainda relembrou episódios da sua juventude, quando trabalhava como estagiária no marketing de um posto de gasolina e era constantemente disputada por admiradores. No entanto, ao atingir a maturidade, aprendeu a comemorar suas vitórias ao lado das amigas, evitando compartilhar esses momentos com os homens em sua vida.
No texto, Tati Bernardi também expressou o desejo de ser uma “esposa-troféu”, desejando que suas conquistas artísticas e sua identidade como mulher sejam valorizadas e admiradas pelo seu parceiro. Ela enfatizou o orgulho que sentiria ao ser reconhecida como uma mulher independente e autossuficiente.
A autora abordou de forma franca e irônica a sua aspiração de ser admirada não apenas por sua aparência física, mas também por suas realizações profissionais e intelectuais. Ela expôs a sua vontade de ser valorizada por atributos que vão além da estética, como sua capacidade criativa e a força que demonstrou ao longo da sua vida.
Enquanto descrevia seus anseios, Tati Bernardi destacou situações do seu cotidiano que a fizeram questionar a forma como era percebida pelos homens ao seu redor. Se pensasse tivesse um marido, ela se imaginou sendo exibida como um troféu, ostentando suas realizações de forma orgulhosa e talvez até monótona.
Por fim, a escritora expressou a vontade de receber reconhecimento e admiração por seu trabalho, em contraposição aos olhares objetificantes e libidinosos a que muitas mulheres são submetidas. Através das suas palavras, ela ressaltou a importância de ser vista e valorizada como uma figura pública e artística, e não apenas como um objeto de desejo.