O estado já conta com 11 Delegacias de Defesa da Mulher (DDM) que funcionam ininterruptamente, incluindo sete unidades na capital paulista e quatro no interior e litoral. Além disso, em 77 municípios, a Polícia Civil possui salas DDM funcionando 24 horas, oferecendo atendimento especializado por meio de videoconferência. Nas demais cidades do estado, o acolhimento é feito pelos policiais em serviço, assegurando que as vítimas não fiquem desassistidas.
Durante o Carnaval, todas as delegacias de polícia receberam reforço de recursos humanos, com 6 mil policiais civis escalados para atuar durante as festividades. Essa ação é parte dos esforços da SSP para combater os crimes de violência contra mulher, que é uma prioridade para o órgão. Além disso, a SSP está trabalhando continuamente para incentivar o registro de casos de violência e reduzir as subnotificações.
O objetivo do órgão é ampliar o número de DDMs abertas 24 horas até o final do ano, garantindo que todas as regionais do estado tenham uma unidade funcionando ininterruptamente. Para isso, a SSP está investindo na contratação de policiais para ocupar esses postos.
Outra medida adotada durante o Carnaval foi a montagem de tendas para acolhimento, localizadas na região dos megablocos na capital paulista. Essas tendas foram inauguradas no sábado e oferecem suporte e acolhimento às vítimas de crimes sexuais. A presença de policiais militares mulheres capacitadas para lidar com esses casos é uma iniciativa que visa garantir um atendimento sensível e adequado para as vítimas.
O secretário da SSP, Guilherme Derrite, ressaltou a importância dessas ações para ampliar a proteção das mulheres e incentivar as denúncias, visando possibilitar que a Polícia Civil investigue cada caso de violência contra a mulher. Todas essas medidas refletem o compromisso do governo do estado de São Paulo em garantir a segurança e proteção das mulheres durante o período de festas, reforçando o acolhimento e suporte oferecido pelas autoridades competentes.