Uma das ações adotadas pela Prefeitura é a aplicação de cloro granulado nas bacias dos chafarizes desligados em vários bairros da cidade. Mesmo estando secos na maior parte do tempo, as chuvas típicas do verão podem levar ao acúmulo de água nas bacias, favorecendo a proliferação de larvas de mosquitos, especialmente do aedes aegypti, vetor da dengue.
Além disso, os chafarizes que estão funcionando estão recebendo cuidados especiais, sendo abastecidos com água clorada e fluoretada e ligados automaticamente três vezes ao dia, impedindo, assim, a proliferação das larvas de mosquito.
O decreto de emergência também prevê a criação de um centro de operações para monitorar o avanço da dengue na cidade, assim como a abertura de 10 polos de atendimento para a doença. Os três primeiros já foram inaugurados em Curicica, Campo Grande e Santa Cruz, bairros da zona oeste. Esses polos realizam o diagnóstico e tratamento das pessoas com dengue, além de oferecerem pontos para hidratação venosa ou oral.
Além disso, o decreto prevê a reserva de leitos nos hospitais da rede municipal para pacientes com dengue e a circulação mais frequente de carros fumacê nas áreas mais afetadas pela doença.
Todas essas medidas têm como objetivo conter o avanço da dengue na cidade, visto que o número de casos tem aumentado significativamente, tendo a cidade registrado mais de 10 mil casos da doença apenas neste início de ano.
Diante desse cenário, a Prefeitura do Rio de Janeiro está empenhada em adotar todas as medidas necessárias para conter o surto de dengue e proteger a população contra essa doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti.