Esses números preocupam os consumidores, uma vez que a taxa de juros do cartão de crédito está entre as mais elevadas do mercado. O Congresso, ciente disso, definiu em lei que os juros do rotativo e do parcelado não poderiam ultrapassar 100% do principal da dívida, caso os bancos não chegassem a um acordo sobre o assunto, chancelado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Com a falta de consenso, o teto para os juros e encargos da modalidade passou a valer no dia 3 de janeiro de 2024.
Diante desse cenário, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, propôs aos setores envolvidos um máximo de 12 meses para o parcelado sem juros. Além disso, a autoridade monetária também mencionou a possibilidade de limitar a tarifa de intercâmbio no cartão de crédito. No entanto, nenhuma das ideias avançou e devem ser discutidas novamente no futuro.
É importante ressaltar que os altos juros do cartão de crédito podem impactar diretamente a vida financeira dos consumidores, aumentando o endividamento e comprometendo a saúde financeira das famílias. Por isso, é essencial que haja um acompanhamento e controle por parte das autoridades competentes, a fim de garantir que os bancos e instituições financeiras atuem dentro de parâmetros que não prejudiquem os clientes.
Diante desse cenário, é fundamental que os consumidores estejam atentos e busquem alternativas de crédito mais saudáveis, como empréstimos com juros mais baixos e planejamento financeiro. A questão dos juros do cartão de crédito continuará sendo um tema de grande relevância e preocupação, e é fundamental que haja um esforço conjunto para buscar soluções que beneficiem a todos os envolvidos.