Saúde mental nas escolas: desafios e políticas públicas para cuidar do bem-estar de alunos e professores

O ano letivo no Brasil está começando e, com ele, a atenção voltada para um tema que tem se destacado cada vez mais no ambiente escolar nos últimos anos: a saúde mental. A volta às aulas coincide com a entrada em vigor da Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares, um programa que reúne iniciativas das áreas de educação, assistência social e saúde, com o objetivo de oferecer cuidado e acompanhamento a alunos, pais, responsáveis, professores e funcionários.

No entanto, o desafio será implementar essas ações, já que o Programa Saúde na Escola, criado em 2007, alcança apenas 55% das instituições de educação básica. Analistas afirmam que as políticas públicas ainda não atendem à crescente necessidade nesse contexto, especialmente após a pandemia, que evidenciou uma piora na saúde mental de crianças e adolescentes. Além disso, houve um aumento nos casos de violência nas escolas, com pelo menos 21 ataques cometidos por alunos ou ex-alunos desde fevereiro de 2022.

Diante desse cenário, o programa de áudio “Café da Manhã” desta segunda-feira discutiu as políticas de cuidado com a saúde mental nas escolas. Em entrevista ao podcast, o psiquiatra Rodrigo Bressan, presidente do instituto Ame sua Mente, analisou como iniciativas estatais podem melhorar o ambiente educacional. O episódio foi publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha, especializado em música, podcast e vídeo.

O Café da Manhã, publicado de segunda a sexta-feira, é apresentado pelas jornalistas Gabriela Mayer e Magê Flores, com produção de Laila Mouallem e Victor Lacombe, e edição de som de Laila Mouallem e Thomé Granemann.

A discussão sobre a saúde mental nas escolas é de extrema importância, pois impacta diretamente no bem-estar e no desenvolvimento dos estudantes. Espera-se que as políticas públicas e as iniciativas privadas possam trabalhar em conjunto para oferecer um ambiente escolar mais saudável e acolhedor para toda a comunidade educativa.

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