De acordo com o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, o homem morto era apontado como responsável pelo tráfico no Morro São Bento, em Santos, onde ocorreu a abordagem. Os policiais afirmam que o homem teria atirado contra eles ao ser abordado. O confronto teria levado à morte do suspeito.
Após a morte de Cosmo, a Polícia Militar enviou tropas da capital para a Baixada Santista, resultando na morte de ao menos seis pessoas no fim de semana. Os policiais alegam que reagiram após serem atacados. Três das seis vítimas identificadas tinham passagens por tráfico de drogas, roubos e furtos, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
O responsável pelo disparo que matou Cosmo ainda não foi encontrado. Durante as buscas, três homens foram presos na rodovia dos Imigrantes, em Cubatão, e foi encontrada uma pistola 9 mm municiada, além de cartões bancários, celulares e um comprovante de transferência bancária de R$ 96 mil.
Após a morte de Cosmo, a SSP reforçou a Operação Escudo na região do ataque ao policial. A intervenção se estende à Baixada Santista e ao litoral sul de São Paulo em decorrência da morte do soldado Marcelo Augusto da Silva, em 26 de janeiro.
A ação da Rota na Baixada Santista tem gerado controvérsias e críticas. Embora a polícia alegue legítima defesa nas situações de confronto, organizações de direitos humanos e movimentos sociais apontam preocupação com o número de mortos e questionam a atuação policial nas favelas e periferias da região. Aescalada da violência e a morte de suspeitos levantam debates sobre as ações de segurança pública e a necessidade de políticas de prevenção ao crime e de garantia dos direitos humanos.