Segundo informações da SSP (Secretaria da Segurança Pública), 146 celulares foram furtados ou roubados durante o sábado e domingo, mas 83 desses aparelhos foram recuperados pela polícia. Além disso, 146 cartões bancários que estavam em posse dos criminosos também foram recuperados.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou a importância do trabalho integrado das polícias, que resultou em um número expressivo de prisões e baixos índices de roubos e furtos nos blocos de carnaval. Ele ainda ressaltou que o trabalho conjunto das forças policiais continuará ao longo do período carnavalesco.
A SSP informou que as prisões foram resultado de uma ação que envolveu cerca de 20 mil agentes em todo o estado, muitos dos quais atuando de forma infiltrada nos blocos. A delegada Fernanda Herbella, responsável pela coordenação das operações, explicou que houve mapeamento das principais quadrilhas que atuam em grandes eventos na cidade, inclusive com a participação de membros de outros estados. Ela destacou também a presença de policiais femininas no evento, já que algumas quadrilhas contam com a participação de mulheres.
De acordo com a delegada, as quadrilhas são organizadas e compartimentalizadas, dificultando a identificação dos suspeitos. No entanto, a polícia agiu com antecedência e conseguiu detectar a movimentação desses grupos criminosos.
Durante o Carnaval, as prisões realizadas nos blocos ou nas proximidades serão encaminhadas para as autoridades competentes, onde serão tomadas as medidas necessárias. Além disso, as equipes foram reforçadas para o registro de flagrantes.
O temor de ter o celular roubado por criminosos foi uma preocupação recorrente entre os foliões que participaram dos blocos de rua. No bloco Casa Comigo, em Pinheiros, muitas pessoas evitaram a pegação por temer o chamado golpe do beijo, onde o criminoso aproveita um momento de aproximação para furtar objetos.
Diante desse cenário, a presença e atuação eficiente da polícia foi fundamental para garantir a segurança dos foliões e coibir a ação dos criminosos durante os dias de festividade pré-carnavalesca em São Paulo.