Conforme a versão dos PMs, em todos os casos os policiais reagiram depois de os suspeitos atirarem contra eles. Desde a morte de Cosmo, a Secretaria da Segurança Pública acionou uma nova Operação Escudo na região do ataque, que ocorre de forma simultânea a outra que abrange toda a Baixada Santista e o litoral sul em decorrência da morte do soldado Marcelo Augusto da Silva.
Na madrugada de sábado, uma ação da Rota deixou um morto em Santos. A SSP disse que o homem que teria atirado contra os policiais chegou a ser levado para o Hospital Vicentino, mas não resistiu aos ferimentos. Foram apreendidas uma pistola de calibre 9 milímetros e uma sacola com porções de crack e maconha. Em seguida, na mesma madrugada, um suspeito foi morto em São Vicente, cidade vizinha a Santos. Policiais deram ordem de parada a um homem, que teria fugido a pé e atirado na direção deles. Em resposta, os policiais atingiram o suspeito, que acabou falecendo.
O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que as ações de inteligência para desarticular o crime organizado prosseguem. Na ação em Santos, foram apreendidas três armas, 196 porções de crack, 110 de maconha e 76 de cocaína.
A morte do soldado Cosmo trouxe como resposta uma intervenção policial que resultou em confrontos e mortes de suspeitos na região. A situação foi acompanhada de perto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que compareceu ao sepultamento do soldado. A Polícia Militar e a Polícia Civil seguem investigando todos os casos e as circunstâncias em que os suspeitos foram mortos. A população aguarda por respostas sobre o desfecho dessas ações e a eficácia das operações em conter a violência na região.