Algumas mulheres descobrem que são bonitas na infância. Outras, na adolescência. Outras, na idade adulta. Outras descobrem só aos 70 anos. Algumas morrem sem descobrir. E, por incrível que pareça, tudo isso independe da aparência física.
A sociedade impõe padrões de beleza que afetam diretamente a maneira como as mulheres enxergam a si mesmas. A pressão para se encaixar nesses padrões é constante, levando muitas mulheres a viverem em conflito com o próprio corpo. Mesmo aquelas que estariam dentro dos “padrões” enfrentam inseguranças e críticas.
O relato de uma mulher que sempre foi “bonita de corpo” traduz essa realidade. Ela conta que, apesar de ser elogiada, ainda tinha dificuldade para gostar do que via no espelho. Essa dificuldade influenciou todas as áreas de sua vida, mostrando como a pressão estética pode impactar profundamente a autoestima e a felicidade das mulheres.
A desqualificação das mulheres, seja por meio de críticas ou comentários maldosos, visa enfraquecer a autoestima e, consequentemente, dominá-las. O medo de não encontrar algo melhor ou de ficar sozinha acaba mantendo muitas mulheres presas em relacionamentos ruins.
A jornada para a aceitação do próprio corpo é um ato de resistência e rebeldia contra as imposições estéticas e a dominação que a sociedade exerce sobre as mulheres. Quando as mulheres amam seus corpos, estão desafiando o sistema e libertando-se do objeto dominado.
O valor de um corpo vai muito além da estética. A saúde e o amor próprio devem estar em primeiro plano. Em um mundo onde todas as mulheres amam seus corpos, a aceitação, a potência e a felicidade seriam ampliadas, e relações mais saudáveis e genuínas poderiam surgir.
Portanto, a mudança começa dentro de cada mulher. É fundamental que as mulheres se libertem das imposições estéticas, encontrem amor e respeito por si mesmas, e rejeitem os padrões impostos pela sociedade. Amar o próprio corpo é um ato revolucionário que impacta não apenas a vida das mulheres, mas a sociedade como um todo.