O fenômeno climático causou a queda de árvores, alagamentos e a interrupção do fornecimento de energia em diferentes regiões, afetando diretamente o abastecimento de água em municípios como Poá, Itaquaquecetuba, Santa Etelvina e Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo. A situação levou a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) a informar que não há previsão para a normalização do fornecimento de água, uma vez que o restabelecimento da energia elétrica ainda não foi concluído.
No entanto, em Embu-Guaçu, a Sabesp comunicou que a energia foi restabelecida e que o abastecimento de água será gradualmente normalizado ao longo do dia. O mesmo processo também está em andamento em Guarulhos, com a companhia pedindo o uso consciente da água pela população até que os sistemas estejam totalmente recuperados.
Enquanto isso, a situação na capital paulista e região metropolitana foi de 133 chamados para quedas de árvores, sete para alagamentos e sete para desabamentos/desmoronamentos, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
Poá e Itaquaquecetuba são atendidas pela EDP, enquanto a cidade de São Paulo é suprida pela Enel. As concessionárias de energia das regiões afetadas foram contatadas, porém não houve resposta até o momento desta publicação.
A Sabesp reiterou o apelo para que os clientes priorizem o uso da água das caixas-d’água para necessidades essenciais, como higiene e alimentação, até que a situação seja normalizada.
A situação ressalta a importância de investimentos em infraestrutura e sistemas de contingência para lidar com fenômenos climáticos extremos, visando a segurança e o bem-estar da população. A falta de energia elétrica impactou diretamente a prestação de serviços essenciais, como o abastecimento de água, evidenciando a necessidade de aprimoramento em diversas áreas para garantir a resiliência das cidades diante de eventos adversos.