Durante uma entrevista à Bloomberg TV, Bailey ressaltou a importância de evitar que as pressões inflacionárias se tornem incorporadas internamente ou que aumentem como resultado de efeitos secundários de choques econômicos globais. Ele destacou que é necessário refletir principalmente sobre os trágicos eventos no Oriente Médio, que podem impactar a economia do Reino Unido.
O presidente do BoE enfatizou que as decisões monetárias serão tomadas a cada reunião, com base nos dados disponíveis. Ele também mencionou que, apesar das projeções do banco central estarem condicionadas à precificação do mercado, este não será o único critério considerado pelos dirigentes.
Bailey também abordou a questão do crescimento do Reino Unido, destacando que uma recessão não se materializou no país e que há sinais de uma aceleração gradual nos próximos meses. Ele ressaltou que, apesar dos desafios, o país ainda está experimentando um crescimento moderado e que o desemprego não aumentou significativamente, o que é uma boa notícia para a economia britânica.
Essas declarações de Bailey reforçam a importância da análise cuidadosa das condições econômicas e da avaliação contínua das medidas a serem adotadas para estimular o crescimento e controlar a inflação no Reino Unido. Com a incerteza global em relação aos acontecimentos recentes no Oriente Médio, as autoridades monetárias do país têm o desafio de manter a estabilidade econômica e tomar decisões que promovam o bem-estar financeiro e social da população britânica.