A variação do IPC-S em janeiro ficou levemente abaixo da mediana das projeções do Projeções Broadcast, que apontava para um aumento de 0,63% no índice, com uma faixa de intervalo entre 0,60% e 0,69%.
Cinco das oito classes de despesas apresentaram aceleração: Educação, leitura e recreação (2,11% na 3ª quadrissemana para 2,59%); Comunicação (-0,06% para 0,13%); Transportes (-0,23% para -0,17%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,24% para 0,30%); e Despesas diversas (0,13% para 0,19%).
Essa aceleração foi impulsionada por cursos formais (5,05% para 6,65%); combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,16% para 0,60%); tarifa de metrô (4,84% para 6,82%); artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,24% para 0,04%); e cigarros (0,06% para 0,65%). Por outro lado, houve desaceleração em Alimentação (1,69% para 1,54%); Vestuário (-0,11% para -0,27%); e Habitação (0,16% para 0,10%), influenciados principalmente por hortaliças e legumes (12,43% para 10,08%); roupas femininas (-0,36% para -0,48%); e equipamentos eletrônicos (0,37% para -0,18%).
As maiores influências individuais de alta no IPC-S foram cursos de ensino fundamental (6,51% para 8,51%); cursos de ensino superior (3,75% para 4,92%); batata-inglesa (27,42% para 28,40%); cenoura (33,72% para 45,49%); e banana-prata (15,07% para 13,41%). Por outro lado, as influências de baixa no índice foram passage aérea (-1,17% para -2,23%); aluguel residencial (-0,95% para -1,24%); gasolina (-0,81% para -0,66%); tarifa de táxi (-3,26% para -7,50%); e shampoo, condicionador e creme (-3,55% para -2,65%).
Esses dados refletem a complexidade e dinâmica da economia, impactando diretamente o bolso do consumidor. A variação dos preços influencia diretamente o poder de compra e o planejamento financeiro das famílias, sendo um indicador fundamental para análise e tomada de decisões econômicas. O comportamento do IPC-S é, portanto, um elemento crucial para a avaliação do cenário macroeconômico e a elaboração de estratégias para o equilíbrio e crescimento da economia.