A ideia do governo é instalar um total de três sirenes em locais com áreas de moradia de risco de deslizamentos e alagamentos, grandes volumes de chuva, e centros de operações e controle que funcionam 24 horas. A proposta é proteger vidas sempre que houver riscos decorrentes de temporais. Além disso, outra cidade que deve receber o novo sistema de sirenes é Franco da Rocha, na Grande São Paulo, até fevereiro.
Com a implantação da sirene no Guarujá, a Defesa Civil vai distribuir material educativo para informar os moradores sobre os testes e funcionamento dos novos equipamentos. O Morro da Barreira do João Guarda foi escolhido após análise técnica com base em riscos e estatísticas de acidentes geológicos. A simulação será feita perto da escola municipal Sérgio Pereira Rodrigues.
Além disso, ruas do bairro vão receber placas de sinalização que indicarão rotas de fuga, áreas sujeitas a erosão e desmoronamento, pontos de encontro e abrigos emergenciais. A comunidade também receberá um Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil, com a participação dos moradores e integração direta com os agentes.
Outro investimento em tecnologia para prevenção a temporais e rajadas de vento foi a implantação de um radar meteorológico em Ilhabela, que tem capacidade para monitorar todo o Litoral Norte e a Baixada Santista desde o final de 2023.
A sirene pode ser acionada à distância pela Central de Comando e Controle do Município ou de forma manual, no próprio ponto de instalação, inclusive por moradores que integram o Núcleo Comunitário de Defesa Civil. Quando o sistema de alerta é acionado, o toque da sirene é alternado com mensagens de voz com orientações para os moradores sobre o comportamento esperado diante das situações climáticas extremas.