Promotor de Justiça de Pernambuco saca arma e ameaça aluno em academia de Recife, diz Corregedoria-Geral do Ministério Público

A Corregedoria-Geral do Ministério Público de Pernambuco abriu um procedimento para apurar o caso de um homem, identificado como promotor de justiça, que teria sacado uma arma para ameaçar um aluno dentro de uma academia em Boa Viagem, na zona sul do Recife, na última segunda-feira (29).

Segundo informações, o promotor não teve sua identidade divulgada, o que impossibilita a busca pela defesa do suspeito. Imagens que circularam nas redes sociais mostram o momento em que o promotor retira um revólver de sua bermuda e aponta em direção a um aluno dentro da Academia Corpo Livre, por volta das 21h30.

O vídeo também mostra que a vítima em questão não demonstra qualquer reação, enquanto o promotor se retira do local acompanhado por uma mulher. Testemunhas relataram que o suspeito fez ameaças ao aluno, porém, não foram divulgadas informações sobre o que possivelmente motivou a ação violenta.

De acordo com a academia, o promotor também era aluno do estabelecimento, mas teve sua matrícula cancelada e foi retirado do local após o episódio. A empresa repudiou a atitude do promotor, afirmando compromisso com um ambiente seguro e saudável para todos, e se colocou à disposição das autoridades competentes para investigar o caso.

Por sua vez, a Corregedoria do Ministério Público afirmou que está coletando todas as informações sobre o ocorrido e que, de acordo com o Regimento Interno, os procedimentos do órgão têm caráter sigiloso. A Polícia Civil informou que tanto o homem armado quanto a mulher que o acompanhava registraram um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, porém, não fizeram nenhuma representação criminal contra ninguém.

Enquanto isso, o aluno ameaçado no vídeo optou por não prestar queixa. Por conta disso, a corporação relatou que não foi instaurado nenhum inquérito policial para investigar o caso. A situação segue sendo monitorada pelas autoridades competentes, enquanto a identidade do promotor em questão permanece em sigilo.

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