Dentre as novidades deste ano, está o patrocínio de blocos de rua por parte da Fatal Model, a maior plataforma de busca de profissionais do sexo do Brasil. A empresa irá patrocinar dois blocos, o Vou de Táxi e o Não Serve o Mestre. Segundo a Fatal Model, anunciar durante o período de Carnaval permite atingir uma audiência massiva, com diferentes faixas etárias e segmentos demográficos, em um momento em que a sociedade está mais aberta à pluralidade e à quebra de preconceitos e padrões. A empresa planeja uma campanha com o slogan “#RespeitoÉRegra”, reforçando a importância do respeito aos acompanhantes e à diversidade de corpos.
Além do patrocínio da Fatal Model, a Ambev continua sendo o patrocinador oficial do Carnaval de rua de São Paulo, com um lance de R$26,6 milhões. A Prefeitura de São Paulo esclarece que cada bloco é responsável por obter seu próprio patrocínio, seguindo as regras estabelecidas para o desfile.
No entanto, nem todos os blocos estão aceitando todos os tipos de patrocínio. O bloco Não Serve Mestre, por exemplo, recusou um patrocínio de uma casa de apostas, alegando que a proposta não estava de acordo com o guia estabelecido. Outro bloco de médio porte também recusou patrocínio de um site do segmento adulto, que ofereceu R$100 mil em troca de dez abadás para acompanhar o desfile.
O Acadêmicos do Baixo Augusta, um dos maiores blocos da cidade, também recusou patrocínios de empresas do mesmo segmento, alegando que as propostas não condiziam com a filosofia do bloco.
O Carnaval de Rua de São Paulo se apresenta como uma festa popular repleta de oportunidades para empresas, mas nem todos os blocos estão dispostos a aceitar qualquer tipo de patrocínio, buscando manter a integridade e a filosofia de suas festividades. O resultado? Uma mistura de festa, diversão, negócios e respeito, prometendo uma das melhores folias de todos os tempos.