Segundo a ANTT, a tarifa básica aplicada à categoria 1 serve como base para calcular os valores para os demais veículos, considerando o número de eixos e rodagem, ou seja, a quantidade de pneus capazes de suportar mais ou menos carga. Dessa forma, as tarifas podem variar de R$ 2,00, para motocicletas, motonetas e bicicletas motorizadas, a até R$ 24,00, aplicados a caminhões com reboque e caminhões-trator com semi-reboque, que possuem seis eixos com rodagem dupla.
A deliberação referente ao reajuste das tarifas de pedágio está publicada no Diário Oficial da União e aprova a 15ª Revisão Ordinária, 16ª e 17ª revisões extraordinárias, além do reajuste de 4,68%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com a ANTT, os valores foram ajustados com base nos itens previstos em contrato de concessão, para correção monetária e revisão, visando a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro.
A tarifa básica, após os ajustes, alcançou o valor de R$ 3,95043, que foi arredondado para R$ 4,00 com o objetivo de facilitar a fluidez do tráfego nas praças de pedágio. Esses novos valores passam a ser aplicados nas praças administradas pela Concessionária Autopista Régis Bittencourt S/A, localizadas em Itapecerica da Serra, Miracatu, Juquiá, Cajati, Barra do Turvo, todas em São Paulo, e Campina Grande do Sul, no Paraná.
Com o reajuste das tarifas, os usuários que utilizam a BR-116 entre São Paulo e Curitiba devem estar cientes das mudanças nos valores cobrados nas praças de pedágio. A recomposição dos valores é importante para garantir a manutenção e melhorias na infraestrutura das rodovias, proporcionando mais segurança e conforto aos usuários.