Agentes israelenses disfarçadas invadem hospital na Cisjordânia e matam terroristas do Hamas em ação dramática, alimentando violência na região.

Agentes secretas israelenses se disfarçaram de mulheres civis e médicas para invadir um hospital na cidade de Jenin, na Cisjordânia, e matar três terroristas do Hamas em um ataque dramático que ressaltou a violência decorrente da guerra em Gaza, que se espalhou pelo território. O Ministério da Saúde palestino condenou o ataque e pediu à comunidade internacional que pressionasse o Exército de Israel a suspender operações em hospitais.

O ataque ocorreu no Hospital Ibn Sina, onde as forças israelenses, segundo o Ministério da Saúde, atacaram palestinos dentro da ala de enfermaria. De acordo com um porta-voz do hospital, não houve troca de tiros, apontando que foi um assassinato seletivo. As forças israelenses afirmaram que os terroristas estavam utilizando o hospital como esconderijo para armazenar armas e munições, supostamente inspirados em um ataque do Hamas que deixou mais de 1.200 pessoas mortas em Israel.

Após o ataque do grupo terrorista Hamas, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva na Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre, resultando em mais de 25 mil mortos, segundo o Ministério da Saúde do enclave palestino. Imagens supostamente de câmeras de segurança do hospital que circularam nas redes sociais mostraram cerca de uma dúzia de agentes de segurança, a maioria armada, vestidas com hijabs ou uniformes médicos.

Desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, as forças israelenses entraram diversas vezes na Cisjordânia, resultando na morte de mais de 380 palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. Tel-Aviv afirmou ter prendido mais de 3 mil pessoas desde o início da guerra. Segundo o Exército, os três homens mortos no hospital em Jenin eram membros da organização terrorista Hamas.

O porta-voz do hospital, Tawfiq al-Shobaki, apontou que as forças israelenses nunca haviam matado pessoas dentro de hospitais em Jenin, apenas prendido pessoas, mas nunca assassinado alguém dentro do hospital. O drama do ataque mostra como a violência e a tensão estão espalhadas pelo território devido à guerra em Gaza, evidenciando a necessidade de um esforço internacional para conter os conflitos na região.

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