Três homens foram detidos por guardas-civis na manhã do domingo (28) por suspeita de envolvimento no caso. Eles foram abordados na mesma região e portavam produtos reconhecidos pelo representante da loja, incluindo fios e equipamentos de vídeo. Dois foram liberados, mas o terceiro permaneceu preso devido a um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça da Bahia por outro crime.
O crime levou o comerciante José Paulo Souza a pedir auxílio aos governos municipal e estadual, com a expectativa de receber aporte financeiro ou linhas de crédito em bancos públicos para recuperar seu prejuízo.
O incidente gerou uma resposta do poder público, com o prefeito Ricardo Nunes planejando colocar mais 500 profissionais da guarda na região e o governador Tarcísio Freitas anunciando a intenção de ampliar o efetivo policial com mais de 2.000 policiais militares até o fim do ano.
No entanto, mesmo com o aparato policial já existente na Cracolândia, há relatos de que os ataques são realizados por oportunistas, que se aproveitam de momentos de ausência dos agentes de segurança, como troca de turno ou limpeza da região. A presença de policiais é notada durante todo o dia, mas se torna mais escassa durante a noite e madrugada, quando ocorrem os ataques.
O comerciante vítima do saque espera o auxílio dos governos para que outros comerciantes também possam ser amparados em situações semelhantes, evidenciando a necessidade de medidas de segurança mais efetivas na região da Cracolândia.