A situação também afetou outros municípios, como Jaraguá do Sul, onde as fortes chuvas provocaram enxurradas repentinas de água e lama, resultando em 40 pessoas desalojadas e em pontos de risco de deslizamentos. Outro exemplo é Itapoá, no litoral norte do estado, onde 117 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas.
Mesmo com a meteorologia indicando uma melhora, a Defesa Civil catarinense emitiu alertas com alto risco de “temporal com raios, rajadas de vento, alagamentos e risco de enxurradas” em diferentes regiões do centro até a costa catarinense, válidos até o final da tarde de segunda-feira. Esses temporais, com chuva muito intensa por curtos períodos de tempo, são atribuídos a uma formação semelhante a um ciclone sobre o oceano Atlântico, combinada ao calor e à umidade sobre o estado.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo, de “perigo potencial” de chuvas intensas em algumas regiões de Santa Catarina e da serra do Rio Grande do Sul. O alerta, válido até as 21h de segunda-feira, abrange as regiões a oeste das mais afetadas desde domingo.
A morte do jovem João Gustavo é uma triste e trágica consequência desse temporal histórico que assola Santa Catarina, causando prejuízos materiais e apreensão na população. As autoridades seguem em alerta e atentas para prestar suporte às comunidades afetadas e minimizar os impactos dessa situação.