Além disso, o núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, também avançou 0,2% em dezembro ante o mês anterior, em linha com o previsto. Na leitura anual, subiu 2,9%, levemente abaixo do esperado pelos economistas, que previam alta de 3,0%. O resultado representa uma desaceleração em relação a novembro, quando o núcleo avançou 3,2%.
Esses dados são de extrema relevância, uma vez que o índice de preços PCE é a medida preferida de inflação do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Com a alta do PCE, é possível que o Fed reavalie suas políticas monetárias e tome medidas para conter a inflação.
Neste sentido, é importante lembrar que a inflação tem sido uma preocupação dos investidores e das autoridades econômicas em meio à recuperação da economia após os impactos causados pela pandemia de Covid-19. Uma inflação elevada pode afetar o poder de compra da população e gerar instabilidade nos mercados financeiros.
Diante desses números, é fundamental acompanhar de perto os próximos passos do Fed e as decisões que serão tomadas em relação às políticas monetárias. A expectativa é que o banco central possa adotar medidas para controlar a inflação, o que pode impactar não apenas a economia dos Estados Unidos, mas também a economia global.
Portanto, a divulgação do índice de preços de gastos com consumo nos Estados Unidos tem repercussões significativas e merece atenção por parte dos agentes econômicos e dos investidores. A evolução da inflação e as decisões do Fed podem influenciar os rumos da economia nos próximos meses, sendo um tema de grande importância para o cenário econômico mundial.