Na Vila Sahy, a madrugada foi tensa para os moradores, que temiam novos deslizamentos após tragédias anteriores. Muitas pessoas deixaram suas casas e se dirigiram em busca de abrigo em residências de parentes ou amigos. A Defesa Civil emitiu um alerta de “movimento alto de massa”, indicando alto risco de deslizamentos e inundação.
Em Barra do Sahy, a prefeitura abriu uma escola para receber eventuais desabrigados ou desalojados do bairro e da Vila Sahy. Na manhã seguinte, outra unidade de ensino, a Prof. João Gabriel de Santana, foi aberta como ponto de abrigo em Toque-Toque Pequeno, na costa sul. Em Boiçucanga, algumas casas e comércios ficaram alagados devido ao nível de um rio que cruza o bairro subir acima do normal, levando à destruição de bicicletas e caçambas de lixo.
Na região norte de São Sebastião, diversos bairros ficaram alagados, assim como em outras cidades do litoral norte, como Caraguatatuba e Bertioga, onde as ruas foram alagadas e casas e comércios foram invadidos pela água. Houve também quedas de árvores e deslizamentos de terra em diversos pontos das rodovias.
Além dos danos materiais, as chuvas também provocaram desabastecimento de água em alguns bairros, devido à interferência da lama, galhos e outros materiais arrastados nos mananciais, prejudicando a captação e o tratamento da água.
A situação demanda atenção e cuidado por parte das autoridades, que precisam estar preparadas para oferecer suporte às comunidades afetadas e trabalhar no restabelecimento das condições de segurança e infraestrutura nas cidades atingidas. Este é um momento de solidariedade e assistência à população que enfrenta os desafios trazidos pelas fortes chuvas e suas consequências.