Até o momento, 110 reféns foram resgatados, mas Netanyahu reiterou seu compromisso em recuperar todos. Ele ressaltou que a recusa das condições do Hamas é essencial para garantir a segurança dos cidadãos israelenses e evitar a rendição às exigências do grupo.
O primeiro-ministro também enfatizou sua determinação em manter o controle total da segurança israelense sobre todo o território a oeste da Jordânia, afirmando que resistiu firmemente às pressões internacionais e internas para alterar essa posição. Ele argumentou que sua insistência foi crucial para impedir o estabelecimento de um Estado palestino que representaria um perigo existencial para Israel.
A recusa de Netanyahu em aceitar as condições do Hamas foi criticada pelo grupo, que afirmou que isso significa que não há possibilidade de libertar os reféns que permanecem cativos. Em novembro, um acordo mediado pelos Estados Unidos, Catar e Egito resultou na libertação de mais de 100 reféns em troca da liberdade de palestinos detidos em prisões israelenses.
No entanto, familiares dos reféns e desaparecidos pressionam Netanyahu a tomar medidas para resgatar os 136 reféns que ainda estão em cativeiro. Eles exigiram que o primeiro-ministro afirmasse claramente que não abandonará os reféns e pediram ação imediata.
Diante da recusa de Netanyahu em aceitar as condições do Hamas, os familiares realizaram um protesto em frente à residência do primeiro-ministro, demandando uma resposta clara sobre o resgate dos reféns. A pressão sobre o governo israelense continua conforme a situação dos reféns permanece indefinida.
A recusa de Netanyahu em ceder às exigências do Hamas mostra a determinação do primeiro-ministro em garantir a segurança de seu país e de seu povo, mesmo diante de pressões internas e externas. O impasse nas negociações põe em foco a complexidade do conflito entre Israel e o Hamas e as dificuldades em alcançar uma solução pacífica. A atenção global permanece voltada para a região enquanto as tensões persistem.