O último reajuste, que representou um aumento de 5,74%, havia sido feito em janeiro de 2023, quando a tarifa passou de R$ 5,75 para R$ 6,08. A decisão para o novo aumento foi oficializada na última quinta-feira, 18, por meio da Portaria 002/2024 da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT), e publicada no Diário Oficial do Município.
De acordo com a SMT, o reajuste da tarifa da Zona Azul está previsto no contrato de concessão, com periodicidade anual. A publicação no Diário Oficial autoriza formalmente o reajuste da base tarifária de estacionamento rotativo em vias e logradouros públicos da cidade de São Paulo.
A Estapar é a empresa responsável pela operação oficial do serviço na capital paulista, e os CADs podem ser adquiridos em plataformas oficiais, como o site ou o aplicativo “Estapar Nova Zona Azul – SP”, além de pontos de venda credenciados. Atualmente, a cidade conta com 54.678 vagas de Zona Azul.
A Zona Azul funciona de maneira simples: o motorista precisa adquirir um CAD para estacionar em uma vaga com esse sistema. A compra pode ser feita pelo site da Estapar, pelos aplicativos Zona Azul Digital-SP e ZUL+ ou em pontos de venda credenciados. A empresa alerta, entretanto, que ambulantes e vendedores de rua não estão autorizados a comercializar os cartões digitais.
As regras da Zona Azul incluem um período de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h. Há também regras específicas para áreas especiais como o entorno dos parques Ibirapuera e da Aclimação e a praça Charles Miller (estádio do Pacaembu). Além disso, existem regras para bolsões de caminhões, totalizando 54.678 vagas totais, 48.169 de Zona Azul convencional, 2.431 vagas de Zona Azul para caminhão, 1.168 vagas para pessoas com deficiência, 2.839 vagas para idosos e 71 vagas para Zona Azul de fretamento.
Essa medida irá afetar diretamente o bolso dos motoristas que precisam utilizar o sistema da Zona Azul na cidade de São Paulo. Os novos valores podem impactar significativamente nas despesas dos condutores e se tornar mais um agravante para o custo de vida dos paulistanos.
