O procurador destacou que os fatos imputados a Roberto Jefferson podem ser vistos como um elo relevante nas ações violentas de janeiro de 2023, ressaltando que o ex-deputado utilizou parte da estrutura partidária financiada pelo erário para fragilizar as instituições da República. Além disso, Gonet menciona que Jefferson formulou publicamente ataques verbais contra instituições centrais da República democrática, caracterizando uma estratégia de fomentar um movimento de rompimento condenável da ordem política.
No ano passado, às vésperas das eleições, Roberto Jefferson foi preso após publicar um vídeo na internet no qual ofendeu a ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão. Durante o cumprimento do mandado de prisão pela Polícia Federal, o ex-deputado efetuou tiros de fuzil e lançou granadas contra os policiais presentes no local. Em decorrência desses eventos, ele foi indiciado por quatro tentativas de homicídio e se tornou réu na Justiça Federal.
Por fim, Gonet defendeu que o processo continue em tramitação no STF, justificando que as acusações contra Jefferson possuem uma relação relevante com os eventos de 8 de janeiro. Essa posição reforça a perspectiva de que o ex-deputado está envolvido em uma série de irregularidades e atos violentos, que demandam uma análise aprofundada por parte do Tribunal.