Um dos alvos da investigação é o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), que confirmou a presença de policiais em sua residência às 6h, em busca de arma, celular e tablet, além de outras possíveis evidências que o incriminassem. O deputado se manifestou nas redes sociais, classificando a operação como “medida autoritária e sem fundamento, que visa a perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal”. Ele também afirmou que o mandado de busca e apreensão, determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, é uma evidência de que o país vive em uma ditadura.
Carlos Jordy negou ter incitado ou apoiado os atos do dia 8 de janeiro, ressaltando que as pessoas têm o direito de se manifestar contra o governo eleito. A PF, por sua vez, afirma que os fatos investigados constituem, em tese, crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime.
A operação reflete a intensificação dos esforços da PF em identificar e responsabilizar aqueles que promovem ações antidemocráticas e supostas tentativas de golpe de Estado. A atuação do Supremo Tribunal Federal neste caso reforça a busca por justiça e respeito às instituições democráticas do país, através do combate a crimes que ameaçam a estabilidade democrática e o Estado de direito. O desdobramento da Operação Lesa Pátria pode resultar em avanços significativos na investigação e consequente responsabilização dos envolvidos nos atos antidemocráticos.