Apesar de não mencionar diretamente a Rússia, atualmente considerada a maior ameaça aos membros da Otan, o exercício militar ocorre próximo do aniversário de dois anos da invasão da Ucrânia pelas tropas de Vladimir Putin. A Suécia, que busca ingressar na aliança militar e enfrenta a oposição da Rússia, também participará das manobras previstas para maio.
Com cerca de 90 mil militares envolvidos, o exercício representará a maior manobra da Otan em décadas. A demonstração, segundo Cavoli, será uma clara manifestação de unidade, força e determinação para proteger mútua e coletivamente os valores e a ordem internacional baseada em normas. Participarão cerca de 50 navios de guerra, 80 aviões e 1.100 veículos de combate de todos os tipos.
“É um recorde em termos de número de soldados”, enfatizou o almirante holandês Rob Bauer, chefe do comitê militar da Otan, que reúne os chefes de Estado-Maior dos 31 países membros da organização. O Reino Unido confirmou o envio de 20.000 soldados do Exército, da Marinha e da Força Aérea para as manobras militares, como parte de preparativos para repelir uma potencial agressão russa.
Bauer ressaltou que as forças terrestres russas sofreram pesadas perdas em solo ucraniano, enquanto a Marinha e a Força Aérea russas continuam sendo forças “consideráveis”. Desde o início da ofensiva russa em grande escala na Ucrânia, a Aliança Atlântica reforçou consideravelmente suas defesas na frente oriental, enviando milhares de soldados para lá.
O secretário da Defesa britânico, Grant Shapps, revelou que cerca de 16.000 soldados com tanques, artilharia e helicópteros serão enviados pelo Exército britânico para toda a Europa de Leste como parte das manobras militares da Otan. Desde então, os combates intensos continuam, mas, apesar dos ataques russos serem devastadores, não são significativos do ponto de vista militar.
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